Palmeiras caiu em casa diante de 37 mil pessoas. Foto: Gazeta Esportiva |
O Palmeiras vinha embalado, eram duas vitórias consecutivas e destinado a manter a liderança do grupo 2 na Taça Libertadores da América. No entanto, nesta quarta-feira, em pleno Allianz Parque, em seu melhor público no ano, pouco mais de 37 mil pessoas, o Verdão acabou derrotado pelo Nacional de Montevidéu por 2x1. Com o resultado, os palmeirenses seguem com os mesmos 4 pontos do Rosário Central, na segunda colocação, enquanto os uruguaios estão com 5 em primeiro.
Jogando dentro de casa, o Palmeiras começou melhor, buscando mais as jogadas e tentando criar as melhores oportunidades, principalmente quando acionava Gabriel Jesus e Dudu. No entanto, quando chegou o Nacional levou muito perigo. Primeiro, Nico Lopez tentou tocar de calcanhar e acertou a trave. Depois, houve um verdadeiro apagão alviverde.
Fucile fez boa jogada pelo lado direito, driblou dois marcadores e cruzou para dentro da área. O zagueiro Thiago Martins cortou parcialmente e Nico Lopez, que carimbara a trave instantes antes, driblou Fernando Prass e tocou pro fundo das redes, calando o Allianz Parque.
Parecendo ainda assimilar o gol sofrido, o torcedor do Verdão foi surpreendido quando minutos mais tarde o Nacional ampliou. Leandro Barcia foi lançado em profundidade, ele invadiu a área e teve frieza para, cara a cara com Prass, não desperdiçar.
O duelo era quente, faltas ríspidas e antes do apito final da primeira etapa, um cartão vermelho. Fucile fez falta em Gabriel Jesus, recebeu o segundo amarelo e foi embora mais cedo. Aproveitando-se do homem a mais, o Palmeiras lançou-se ao ataque e descontou. Robinho jogou a redonda na área, a defesa uruguaia tentou cortar e o camisa 12, que fora o protagonista no lance da expulsão, colocou a bola nas redes.
Veio a segunda etapa, o Nacional bastante recuado, catimbando bastante e totalmente fechado na defesa, enquanto o Palmeiras buscava desenfreadamente o empate. A agremiação brasileira alçava muito as bolas na área uruguaia, Vitor Hugo quase sempre levava vantagem, porém não conseguia cabecear corretamente.
As faltas começaram a virar rotina na partida, juntamente com os cartões amarelos sendo distribuídos. Totalmente sem critério, o árbitro Enrique Osses tinha dificuldades para conduzir a partida. O clima esquentou quando Dudu, em atitude questionável, não devolveu a bola para os uruguaios, causando a fúria charrua.
Nos instantes finais, foi drama total. Os uruguaios perderam Léo Gamalho expulso após falta cometida em Egídio. Com dois a mais, o Palmeiras teve chance sensacional no último minuto. Fernando Prass estava na área, porém após cruzamento, a redonda sobrou nos pés de Lucas. O lateral, de frente para o gol, bateu bonito, só que acabou carimbando a trave do goleiro Conde, não conseguindo alterar o marcador, 2x1.