Portugal ganhou primeiro título da história Foto: Reprodução Facebook - UEFA Euro |
O futebol é capaz de proporcionar momentos épicos, e neste domingo (10), no Stade de France, em Saint-Denis, não foi diferente. Jogando contra a dona da casa, França, e perdendo sua principal estrela, Cristiano Ronaldo, lesionado, ainda nos 20 minutos iniciais, Portugal escreveu seu nome na história ao triunfar pelo placar de 1x0, gol na prorrogação, calando a torcida mandante e faturando seu primeiro título.
Como era de se imaginar, a França começou a partida tomando as iniciativas e tendo maior posse de bola, enquanto Portugal não conseguiu sair do campo de defesa. Para piorar, logo aos 7 minutos, Cristiano Ronaldo, principal craque português, sofreu pancada no joelho do meia Payet e caiu de dores. Ele até tentou voltar, mas foi às lágrimas por conta das dores e deu lugar à Quaresma, deixando o gramado de maca.
E parece que a saída do camisa 7 deu um novo ânimo para Portugal, ainda mais vendo em suas traves o goleiro Rui Patrício crescer. Ele deu tapinha providencial em cabeçada de Griezmann e ainda, defendeu à queima-roupa a batida de Sissoko após o volante fazer ótima jogada, assegurando o empate sem gols nos quarenta e cinco minutos iniciais.
Veio a segunda etapa, e os portugueses continuavam se defendendo muito bem, à espera de uma única bola necessária para chegar ás redes francesas. Os donos da casa, por sua vez, tentavam atacar e viram Griezmann cabecear rente à trave. Em seguida, voltou a brilhar o goleiro luso, que cresceu e espalmou finalização cruzada de Giroud.
Éder saiu do banco e deu o título a Portugal Foto: Reprodução Facebook - UEFA Euro |
Observando que seu time não conseguia criar oportunidades, o técnico português Fernando Santos sacou o jovem Renato Sanches e colocou o atacante Éder, e essa alteração faria toda a diferença no segundo tempo da prorrogação. Antes disso, Nani tentou cruzar e mandou direto, vendo Lloris espalmar e depois salvar o rebote de Quaresma.
Assim, o confronto caminhou para prorrogação, mas poderia ter sido diferente, pois aos 46 minutos, o atacante Gignac recebeu dentro da área, deixou o zagueiro Pepe na saudade e tocou na saída de Rui Patrício, vendo a bola bater caprichosamente na trave.
No tempo extra, por incrível que pareça, os portugueses cresceram e desperdiçaram várias oportunidades. Primeiro, Éder cabeceou e o goleiro Lloris espalmou. Depois, Raphael Guerreiro cobrou falta no travessão e foi justamente no lance seguinte que aquela alteração, realizada aos 33 minutos do segundo tempo, faria toda a diferença.
Portugal recuperou a bola no meio de campo, efetuou a troca de passes e ela chegou até Éder. O atacante, pouco aproveitado na seleção durante a Eurocopa até ali, ajeitou para a perna direita e soltou a bomba rasteira, de longe, vendo a redonda morrer no cantinho direito de Lloris, o qual se esticou todo e não conseguiu evitar, 1x0, título garantido para os gajos.