Foto: Folha de S. Paulo |
Nas Américas do Norte e Central, o domínio dos times mexicanos na Concachampions tem sido evidente, mesmo com todo o investimento feito pelas agremiações dos Estados Unidos. No entanto, no Mundial de Clubes, desde que o modelo atual foi adotado em 2005, com a participação de um representante por continente, as equipes do México nunca passaram das semifinais, sempre tendo campanhas decepcionantes. Nesta edição de 2015, a bola da vez está com o América, que encontrará duas pedreiras pela frente. Primeiro, as Águias terão que superar o Guangzhou Evergrande de Felipão, Robinho e Elkeson. Caso isso aconteça, eles terão pela frente, nada mais nada menos que o Barcelona, de Lionel Messi, Luis Suárez e Neymar, ainda dúvida para o jogo. A vida do atual campeão da Concachampions promete não ser nada fácil, por isso, destrinchamos todas as pífias participações mexicanas no torneio e mostramos o porque, historicamente, as equipes desta nação norte-americana chegam como favoritas, porém são despachadas logo.
A única edição de Mundial que não teve participação dos mexicanos foi em 2005, quando o Deportivo Saprissa, da Costa Rica, representou a CONCACAF na competição. No restante, foram três participações do Pachuca, outras três do Monterrey, duas do América, e uma cada de Atlante e Cruz Azul.
Foto: Fifa |
Começando por 2006, o América teve pela frente o Jeonbuk, da Coréia do Sul, nas quartas de final e triunfou pelo placar mínimo, gol de Rojas. O time, que já não empolgara na estreia, encarou o badalado Barcelona de Deco e Ronaldinho na fase seguinte e foi massacrado, 4x0.
No ano seguinte, a participação mexicana foi ainda pior, pois o Pachuca parou ainda nas quartas de final, ao ser derrotado pelo Étoile du Sahel, da Tunísia. Em 2008, mais uma vez os representantes da CONCACAF foram os Tuzos, que desta vez alcançaram as semifinais ao eliminarem o Al-Ahly no estágio anterior com vitória por 4x2 e serem eliminados pela LDU por 2x0.
Em 2009, o Atlante até chegou a empolgar ao superar o Auckland City pelo placar de 3x0, tentos anotados por Arreola, Hobbit e Lucas Silva. No entanto, nas semifinais, os mexicanos encontraram o Barcelona, de Pep Guardiola e Lionel Messi, acabando despachados por 3x1.
O Pachuca voltou a dar vexame em 2010, quando em 2010 acabaram eliminados ainda nas quartas de final pelo surpreendente Mazembe, que viria a ser o grande finalista daquela edição contra a Inter de Milão, pelo placar de 1x0,
A equipe do Monterrey foi para três Mundiais seguidos, em 2011, 2012 e 2013. No entanto, chegou às semifinais apenas em 2012, quando derrotaram o Ulsan Hyundai por 3x1 e depois foram superados pelo mesmo placar diante do Chelsea. Nas outras edições, eliminações vexatórias contra Kashiwa Reysol e Raja Casablanca.
Foto: ESPN Deportes |
Já no último Mundial, o Cruz Azul superou os australianos do Sidney Wanderers nas quartas de final pelo placar de 3x1, em vitória tranquila, mas quando pegaram o poderoso Real Madrid, do trio Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo, acabaram goleados pelo placar de 4x0.
O principal problema dessas equipes do México, que chegam como favoritas em seus jogos no Mundial, muitas vezes contra outras agremiações de nível técnico bastante inferior, é a soberba e um complexo de superioridade que não pode existir no futebol. Em um duelo de 90 minutos, como ocorre no Mundial, ninguém se pode dar ao luxo de entrar mais relaxado ou desatento, pode custar muito caro e isso vem ocorrendo com esses clubes da América do Norte.
O principal problema dessas equipes do México, que chegam como favoritas em seus jogos no Mundial, muitas vezes contra outras agremiações de nível técnico bastante inferior, é a soberba e um complexo de superioridade que não pode existir no futebol. Em um duelo de 90 minutos, como ocorre no Mundial, ninguém se pode dar ao luxo de entrar mais relaxado ou desatento, pode custar muito caro e isso vem ocorrendo com esses clubes da América do Norte.
Agora, um novo capítulo desta saga dos mexicanos em campeonatos Mundiais será escrito com o América. Ele acontece no próximo domingo, dia 13. Resta assistir ao jogo e ficar ligado na reportagem do PÊNALTI FC para saber o futuro das Águias, que se passarem do Guangzhou, poderão ter uma revanche diante do Barcelona.
Saldo dos mexicanos em mundiais (2005 à 2014)
Jogos: 14
Vitórias: 5
Derrotas: 8
Empate: 1 (perdeu nos pênaltis)
Derrotas: 8
Empate: 1 (perdeu nos pênaltis)
Gols feitos: 18
Gols sofridos: 25
Títulos: 0
Gols sofridos: 25
Títulos: 0