25 julho 2016

HERÓIS DO OURO: Walace



A princípio, ele não estaria entre os dezoito convocados para buscar a inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. No entanto, Walace acabou beneficiado pelo corte de Fred, do Shakhtar Donetski, e agora será mais um nessa difícil missão de conquistar o único título que falta para a Seleção Brasileira.

Nascido em Salvador, na Bahia, no dia 4 de abril de 1995, Walace começou sua vida no futebol em um modesto clube do estado, chamado Simões Filho. Foi lá que chamou a atenção do Avaí, em 2011, ao disputar um torneio sub-17, transferindo-se para a agremiação de Santa Catarina já no ano seguinte.

O que poderia significar um passo a frente na carreira do volante, acabou se tornando algo ruim, já que Walace foi emprestado ao sub-23 do Bahia, no qual não recebeu oportunidades, foi rebaixado para o sub-20 e acabou regressando ao Avaí.

Na equipe catarinense, Walace foi deslocado para jogar como meia armador, responsável por articular e organizar as principais jogadas. Após boa exibição na Copa Santiago, despertou atenção do Grêmio, que o pediu em troca para liberar o experiente meia Marquinhos. Na ocasião, os dirigentes do Leão sequer se lembravam o nome do jovem atleta, e acabaram acatando o negócio.

Quando chegou ao Grêmio, passou a jogar como volante, mas não agradou à comissão técnica do time sub-17. Só que se engana quem pensou que Walace foi dispensado, muito pelo contrário, ele subiu para o sub-19, ganhando destaque como marcador e também na saída de bola.

Em agosto de 2014, estreou na equipe principal justamente em um clássico contra o Internacional, sendo uma aposta do então técnico Luiz Felipe Scolari, indo muito bem e terminando aquele Campeonato Brasileiro como titular. Desde então, sempre foi tido como uma aposta que tem tudo para virar realidade muito em breve.

Acabou despertando a atenção de inúmeros clubes da Europa, ainda mais depois de ser chamado para a Copa América Centenário e também agora que irá disputar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, querendo conquistar a inédita medalha de ouro.