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| Real Madrid venceu seu décimo primeiro título Foto: Marca Espanha |
Pode comemorar torcedor merengue, na tarde deste sábado, 28, no estádio San Siro/Giuseppe Meazza, em Milão, o Real Madrid superou o rival Atlético nas penalidades máximas por 5x3, após empate por 1x1 no tempo regulamentar e prorrogação, faturando sua décima primeira UEFA Champions League da história.
O duelo começou equilibrado, mas logo aos 14 minutos o Real já abriu a contagem do marcador. Tony Kroos cobrou falta pelo lado direito do campo para dentro da área, Gareth Bale resvalou de cabeça e Sergio Ramos, mesmo em posição irregular, tentou tocar na bola, vendo ela morrer no fundo das redes de Oblak. Explodia em festa a torcida merengue.
Aquela bola na rede caiu como um balde de água fria no Atlético de Madrid, que não conseguia chegar com perigo à meta defendida pelo goleiro Keylor Navas. Os colchoneros limitavam-se a arriscar chutes de longa distância do francês Griezmann.
No segundo tempo, Diego Simeone fez alteração determinante para a mudança no panorama do duelo. Sacou o volante Augusto e colocou o meia-atacante Carrasco. Logo ao primeiro minuto, chance preciosa para os comandados do treinador argentino. Pepe derrubou Fernando Torres dentro da área e o árbitro assinalou pênalti. Na cobrança, Griezmann encheu o pé e carimbou o travessão.
Mesmo desperdiçando a penalidade o Atlético de Madrid não se abateu e seguiu pressionando o Real, que tentava matar o jogo em contra-ataques rápidos. Em um deles, Cristiano Ronaldo, até então bastante desaparecido, teve ótima oportunidade, porém parou em defesa de Oblak. No lance seguinte, os merengues foram castigados.
Lembra-se de Carrasco, a alteração de Diego Simeone no intervalo? Pois bem, ele apareceu aos 34 minutos. O meio campista belga aproveitou cruzamento de primeira de Juanfran e completou para o fundo das redes de Navas, empatando a partida e a levando para a prorrogação, assim como aconteceu em 2014, porém dessa vez o Atlético foi quem igualou o placar e demonstrava ter melhor psicológico.
O tempo extra resumiu-se a vários jogadores, de ambos os lados, caindo por conta de cansaço e câimbras. Não houve maiores chances de perigo para nenhum dos lados, o Real até tentou encurralar o Atlético nos minutos finais, mas não conseguiu. E os Rojiblancos, por sua vez, tentaram em bicicleta de Griezmann, que isolou.
Vieram as penalidades e tanto Real como Atlético abusavam da categoria nas cobranças. Pelo lado dos merengues, Lucas Vázquez, Marcelo, Gareth Bale e Sergio Ramos, cobraram sem qualquer chance de defesa para Oblak. Os colchoneros tinham atuação semelhante quando a responsabilidade esteve com Griezmann, Gabi e Saúl. Porém, Juanfran carimbou a trave e caiu nos pés de Cristiano Ronaldo a tarefa de colocar a redonda nas redes e dar à Undécima ao Real. Justamente ele, principal craque do time, mas que esteve desaparecido na decisão. O português não sentiu a pressão, deu um tapa na bola, deslocou o goleiro esloveno e correu para o abraço.
