26 maio 2016

Real Madrid x Atlético: Relembre os jogadores da final em 2014

Foto: Futebol Europeu
Naquela ocasião, em 24 de maio de 2014, na primeira vez que Atlético de Madrid e Real Madrid se enfrentavam em final de UEFA Champions League, os merengues conseguiram empatar por 1x1 no tempo regulamentar nos instantes finais, jogando balde de água fria nos colchoneros e abrindo caminho para a goleada por 4x1 na prorrogação. Mas, você se lembra quais jogadores estavam em campo por cada time? O PÊNALTI FC te ajuda a relembrar os onze iniciais de cada equipe.


Real Madrid: A equipe manteve sua espinha dorsal, principalmente o poderoso trio de ataque BBC, formado por Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo. Dos onze que iniciaram o jogo naquela partida, seis deverão começar o duelo deste sábado, 28. Além dos três jogadores do setor ofensivo, o lateral Carvajal, o zagueiro Sergio Ramos e o meio campista Modric completam a lista. Varane continua no Real, mas será desfalque por conta de lesão.

Talvez o desfalque mais sentido seja Di Maria, que se transferiu para o Manchester United após a conquista e atualmente está no Paris Saint-Germain. O argentino foi o grande nome dos merengues no torneio e era o responsável por ajudar na articulação de jogadas, sempre impondo muita velocidade aos ataques.

Nem mesmo o treinador continua. Carlo Ancelotti acabou demitido um ano depois de levar o Real Madrid a conquistar sua décima UEFA Champions League. Para seu lugar veio Rafa Benítez, mas o espanhol acumulou resultados ruins e problemas internos, dando lugar a Zinedine Zidane no meio da temporada. O francês recolocou a agremiação no caminho correto e espera levantar seu primeiro caneco.

Um dos maiores ídolos da história do Real Madrid também disputou aquela final, sendo o capitão da conquista, porém também não está mais no clube. O goleiro Iker Casillas falhou no gol do Atlético, mas sempre teve o aval da torcida, tendo deixado o clube de maneira melancólica em julho do ano passado.

Na lateral esquerda, Marcelo começou o duelo no banco de reservas, perdendo a vaga para o português Fábio Coentrão, que depois deixou o Real Madrid e foi para o Monaco por empréstimo em agosto de 2015. O brasileiro, inclusive, entrou e anotou um dos gols da vitória na prorrogação. 

Atlético de Madrid: Dos jogadores titulares que iniciaram a partida em 24 de maio de 2014, são cinco os quais permanecem atualmente na equipe principal e outro ainda no elenco, mas não entre os onze iniciais. O principal setor do Atlético, a defesa, foi o qual menos sofreu com perdas, apesar de elas terem sido relevantes. Continuam os laterais Juanfran e Filipe Luis, o zagueiro Godín, os volantes Gabi e Tiago, lesionado, e o meio campista Koke.

Thibaut Courtois, um dos destaques naquela temporada europeia, era o goleiro dos colchoneros, retornando de empréstimo para o Chelsea, clube detentor de seus direitos, logo após a decisão contra os rivais do Real Madrid. Outro membro do setor defensivo que saiu foi o zagueiro Miranda, o qual acertou com a Inter de Milão em julho do ano passado. No entanto, o Atlético parece não sentir a falta de ambos, pois Oblak tem sido um dos grandes nomes dos Rojiblancos na Champions, enquanto  o uruguaio Gimenez, junto ao seu compatriota Godín, formam uma das melhores duplas de zaga do continente.

No meio de campo, Raul Garcia, tão identificado com o Atlético de Madrid e idolatrado por boa parte da torcida, encerrou seu ciclo no clube da capital em agosto do ano passado, quando acertou sua ida para o Athletic Bilbao, despedindo-se da equipe a qual defendeu por sete temporadas.

Diego Costa constantemente tem sido presença nas especulações do mercado de transferências europeus que dão o Atlético de Madrid como provável destino para o atacante, o qual parece não estar contente no Chelsea. Naquela decisão da UEFA Champions League, em 2014, lesionado, o jogador realizou tratamento alternativo à base de placenta de égua, mas nada adiantou, pois ele deixou o gramado com apenas oito minutos de jogo. Seu companheiro no setor ofensivo era o experiente David Villa, que dias depois da decisão assinou contrato com o New York City.

Quem também não mudou daquela final e é fundamental para o Atlético de Madrid, não entra em campo, mas inflama a torcida como se fosse um jogador. Ele atende pelo nome de Diego Simeone, treinador dos colchoneros e o principal responsável por recolocar  a agremiação no caminho das vitórias e entre os maiores times da Europa.