12 dezembro 2015

Para sempre, M1TO

Foto: Globoesporte.com

Ontem não consegui escrever sobre a despedida do ídolo são paulino, o goleiro Rogério Ceni. Ela aconteceu na noite desta sexta-feira, em um estádio do Morumbi completamente lotado, com direito a muito rock (gosto pessoal do arqueiro) e uma partida amistosa entre os campeões mundiais pelo Tricolor em 1992 e 1993 contra os de 2005.

É impossível resumir neste texto uma carreira tão brilhante como a de Rogério Ceni. Tenho orgulho em dizer que foi na minha cidade, Araras, interior de São Paulo, onde o goleiro anotou seu primeiro gol na carreira, em cobrança de falta perfeita, partida válida pelo Campeonato Paulista de 1997, realizada no estádio Dr. Hermínio Ometto diante do União São João.

Rogério ostenta a marca de ser o maior goleiro artilheiro do planeta. Ao todo, em sua tão vitoriosa carreira, o arqueiro anotou 131 gols, 62 deles de falta e 69 de pênalti. As maiores vítimas do M1TO foram o rival Palmeiras e o Cruzeiro, cada um sofreu 7 tentos. Dentre os títulos conquistados, destaque para 2 Taça Libertadores (1993, 2005), 3 Campeonatos Brasileiros (2006,2007, 2008), 2 Mundial de Clubes (1993, 2005), 1 Copa Sul-Americana (2012), entre vários outros.

É impossível descrever em uma imagem a carreira brilhante de Rogério Ceni. São dezenas de momentos marcantes, seja a cena do goleiro levantando a taça da Libertadores em 2005, ou a defesa espetacular feita por ele na falta cobrada por Gerrard, do Liverpool, no Mundial do mesmo ano, ou então quando ele anotou o gol 100 com a camisa Tricolor contra o rival Corinthians,

Além disso, Rogério sempre foi o grande líder do São Paulo, clube o qual chegou com 17 anos em 1990 e agora, aos 42, deixará uma enorme lacuna no posto de capitão do Tricolor Paulista, provavelmente será insubstituível. Afinal, é como a torcida são paulina diz, "todos têm goleiro, só nós temos Rogério".